A Assembleia Geral Extraordinária realizada no dia 19 de fevereiro de 2017, em frente ao portão 7 do complexo do Barro Duro em Cuiabá/MT, em Rondonópolis, Barra do Garças e também transmitida em tempo real por meio de rede social, após muitas discussões os trabalhadores decidiram o seguinte:

     

Reforma da Previdência Social

Foi realizado um amplo esclarecimento com a participação do advogado Luciano Brescovici sobre a proposta da reforma da Previdência Social pretendida pelo Governo Federal. A Assembleia Geral ficou ciente do malefício que esta reforma causaria aos trabalhadores e a sociedade brasileira e se posicionou contra a proposta do Governo Federal, decidindo assim, documentar a todos os parlamentares da bancada de Mato Grosso, Câmara Federal e no Senado, cobrando para que exerçam os seus mandatos em benefício dos trabalhadores e do povo, votando contra a proposta do Governo Federal.

 

PPR  2017, PPR 2018 e Providências Judiciais do PPR 2016

AGE em Barra do Garças/MT

Como todos sabem o prazo para o pagamento da 2ª parcela do PPR 2017 é o mês de maio de 2018 e para aperfeiçoar o nosso Programa de Participação dos Resultados, o Sindicato tem cobrado permanentemente da Energisa MT providências efetivas para corrigir graves erros na administração da Empresa (veja cartas 066/2017, 083/2017, 144/2017 e 005/2018). Como todos sabem, estes erros prejudicam os indicadores do Programa tanto que 4 indicadores do PPR 2017 não atingiram a meta estabelecida, ou seja, zeraram (ver resultado parcial DEZ/2017). Dos resultados apresentados pela Energisa MT, ainda faltam o indicador EBITDA que será apurado na publicação do Balanço Patrimonial da Empresa no mês de abril de 2018. Diante dessa situação e como o prazo para elaboração do PPR de 2018 é até 31 de maio de 2018, o Sindicato cobrou da Energisa MT o início imediato dos trabalhos para a elaboração do Programa deste ano (ver carta 021/2018). Desta forma, as discussões sobre os indicadores, metas e pesos do Programa de 2018 deverá ocorrer considerando o posicionamento da Energisa MT sobre os erros que aconteceram em 2017 e se repetem em 2018. Em toda cobrança que o Sindicato faz da Empresa fica muito claro que o não atingimento das metas é de exclusiva responsabilidade da Energisa MT, e não dos Trabalhadores que no dia a dia de trabalho cumprem com a sua obrigação. Juntamente com estas providências, o Sindicato ajuizou uma nova ação trabalhista para que a Energisa Mato Grosso demonstre judicialmente quais foram os beneficiários pelo pagamento dos R$ 23,5 Milhões referente ao PPR 2016, conforme informado pela Empresa. Desta forma, ficam claras as providências para definição do PPR 2017 de maneira justa para com os trabalhadores, elaboração do PPR 2018 a partir da solução dos graves erros que vêm ocorrendo na administração da Empresa, bem como trazer para o conhecimento de todos os trabalhadores a quem foram pagos os R$ 23,5 Milhões que a Energisa informou ter gasto em 2016 (veja carta 20451/2017/GEGP – Energisa MT).

AGE em Rondonópolis/MT

 

 

 

 

 

 

Enquadramento de Cargos e Salários praticados pela Energisa

Os trabalhadores não concordam com o enquadramento feito pela Energisa MT e cobram transparência e providências concretas para melhorar o salário de todos. Foi amplamente discutido a necessidade da Energisa MT mudar sua política salarial, que faz com que um eletricista com 17 anos de tempo de serviço na Empresa receba um salário de R$1.800,00 sem nenhuma perspectiva de crescimento salarial e profissional.

A Solução deste problema depende de muita união e luta dos trabalhadores para que tenhamos uma mobilização suficiente para ampliarmos mais esta conquista, fazendo com que a Energisa MT tenha uma política salarial que remunere os trabalhadores com reconhecimento e respeito pela sua dedicação e trabalho.