Rua São Joaquim, próximo ao Estádio Dutrinha

O abandono à manutenção da rede de distribuição de energia elétrica, por parte da Energisa MT, pode ser notado na Rua São Joaquim, em frente ao SESC, proximidades do Estádio Dutrinha, onde a vegetação toma conta dos cabos de alta e baixa tensão, o que pode ocasionar acidentes fatais.

A obtenção de lucro é um objetivo de todas as empresas, mas o comportamento da Energisa MT foge ao mínimo de razoabilidade, pois preocupada apenas em engordar o seu caixa, a empresa relega ao abandono a manutenção obrigatória da rede de distribuição de energia, sob sua responsabilidade, o que tem trazido muitos problemas para o consumidor.

Se as árvores de grande porte, próximas dos fios de alta tensão, vierem a encostar na rede, elas ficarão energizadas, expondo as pessoas a risco de morte por descarga de alta tensão, como atestam os acidentes fatais na comunidade rural de Rio dos Couros e na região do Cinturão Verde, no bairro Pedra Noventa, quando duas pessoas morreram eletrocutadas por problemas na rede de energia. Além do risco de acidentes fatais, podem ocorrer a interrupção de energia elétrica e danificação de equipamentos domésticos, que trazem muito prejuízos a todos.

Um dos motivos dos problemas é o número reduzido de trabalhadores mantido pela Energisa MT, que deveria contar, no mínimo, com 5 mil empregados. O número de consumidores e a rede de distribuição aumentaram, e para fazer frente às exigências impostas, para que a população seja atendida com serviços de qualidade, é urgente dobrar o número de trabalhadores, como tem cobrado o Sindicato dos Urbanitários. Porém, a Energisa MT se preocupa somente com a redução da folha de pagamento e de outros custos operacionais, visando aumentar o lucro da empresa, expondo a população de Mato Grosso ao risco de morte.

    

Rua São Joaquim, próximo ao Estádio Dutrinha

 

Apesar das denúncias do STIU/MT, a respeito das graves consequências trazidas pela falta de limpeza obrigatória da faixa de segurança da rede de energia, na região conhecida como Rio dos Couros, a Energisa MT não tomou nenhuma providência para resolver o problema causado pelo entrelaçamento da mata com fio de alta tensão. Transcorridos mais de 70 dias da morte do morador da região, Renato Feliciano Machado, em consequência de descarga de alta tensão, a Energisa MT não adotou as medidas necessárias para a limpeza de faixa e manutenção preventiva das redes, como determina o contrato de concessão e exige as normas de segurança para operação do setor elétrico, que envolve tanto a garantia da integridade física e proteção à vida dos trabalhadores da empresa como da população.

O descaso da Energisa MT, em relação à situação especifica do Rio dos Couros, vem a demonstrar claramente de que para o descompromisso e irresponsabilidade da empresa em relação às suas obrigações, a única solução é o pedido para que a concessão à exploração dos serviços seja cassada.

Tanto que a CPI instalada na Assembleia Legislativa do Estado, com a finalidade de apurar sobre os preços muito elevados das tarifas e causas da má prestação de serviço pela Energisa MT, já levantou uma série de irregularidades e abusos da empresa. A tal ponto, que o presidente da CPI, deputado Elizeu Nascimento, ter declarado que as investigações já levantaram provas suficientes para pedir a cassação do contrato de concessão da exploração dos serviços pela empresa.

O STIU/MT protocolou na tarde desta sexta-feira 10/01, na Energisa MT, carta informando a composição da Comissão Paritária, para a elaboração Programa de Participação nos Resultados PPR 2020. Na mesma carta, o Sindicato cobra da Energisa MT reuniões para acompanhamento do desempenho dos indicadores do PPR 2019.

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STIU-MT

Feliz Natal!

25 de dezembro de 2019

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