Nos dias 19, 20, 21 e 24/06/2013, os trabalhadores da Endicon, Enecol, STS, Reluz e Líder participaram de Assembleia Geral Extraordinária (AGE), para analisarem e deliberarem a proposta das empresas para o Acordo Coletivo de Trabalho 2013/2014.

Contendo 74 cláusulas, foram aprovadas aquelas que atendem os interesses dos trabalhadores e mantidas em negociação as demais cláusulas da Pauta de Reivindicação como: Piso salarial, Salário normativo inicial, Pagamento de salários, Gratificação para operador de motosserra, Aluguel de bicicletas e motos, Adicional para empregados que conduzem veículos das empresas, Adicional por acidente de trabalho, Programa de Participação nos Resultados – PPR2013, Vale alimentação, Vale transporte/Alimentação no refeitório, Seguro de vida em grupo, Bolsa de estudos, Plano de Proteção e Recuperação da Saúde – P.P.R.S, Complementação do auxílio doença previdenciário, Auxílio funeral, Auxílio creche, Auxílio filho excepcional, Estrutura de cargos e remuneração, Estágio profissionalizante, Estabilidade por aposentadoria, Retorno da licença médica, Pagamento de férias, Gratificação de férias, Licença maternidade e paternidade, Estacionamento e segurança, Ação preventiva da fisioterapia nas empresas, Divulgação sindical, Comunicados oriundos do ACT.

Na ocasião, os trabalhadores também estipularam um prazo, sendo dia 16/07/2013, para as empresas apresentarem uma proposta. Nesta data, os trabalhadores participarão de AGE, onde analisarão a possibilidade de deflagração de greve, caso as empresas não avancem nas negociações.

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Trabalhadores da Endicon, Enecol, Líder, Reluz e STS reunidos em Assembleia Geral Extraordinária (AGE) aprovaram a Pauta de Reivindicação para o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2013/2014 para igualar o ACT das Terceirizadas com o ACT da Cemat, na manhã de quinta-feira (25).

Aprovaram também o ingresso na Justiça com ação de isonomia salarial entre os trabalhadores terceirizados e os próprios da Cemat, bem como demais direitos provenientes do Acordo Coletivo de Trabalho.

O presidente do STIU-MT, Dillon Caporossi, mais uma vez ressaltou que ao longo dos anos vem lutando no combate a desigualdade entre trabalhadores das terceirizadas e Cemat. Dillon Caporossi destacou que a CLT prevê que “sendo idêntica a função, a todo trabalho de igual valor, prestado ao mesmo empregador, na mesma localidade, corresponderá igual salário, sem distinção de sexo, nacionalidade ou idade”.

Assembleia semelhante ocorreu nas cidades de Barra do Garças, Cáceres, Rondonópolis e Sinop.

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Na manhã desta quinta-feira (25), os trabalhadores da Cemat, Endicon, Enecol, Líder e Reluz participaram da Assembleia Geral Extraordinária para discutirem e deliberarem sobre o Programa Nacional de Prevenção de Acidentes do Trabalho.

A Assembleia que foi realizada no Complexo Barro Duro contou, ainda, com a presença de representantes do Tribunal Regional do Trabalho da 23ª Região (TRT), entre eles, o juiz Lamartino França de Oliveira.

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O juiz falou sobre a necessidade de o empregado trabalhar com segurança, tendo em vista que o setor elétrico é o segundo com o maior número de acidentes. “Após a década de 1990, o índice aumentou consideravelmente e a maioria desses acidentes envolve trabalhadores terceirizados, setor onde há maior descumprimento quanto às normas de segurança. Por essa razão, queremos que o empregador ofereça melhores condições, inclusive capacitação à todos os empregados”, frisou Lamartino França.

Melhores condições também foram reivindicadas pelo presidente do SINTRAICCCM (Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Civil de Cuiabá e Município), Joaquim Dias Santana.

O presidente foi convidado para participar da discussão, em razão de o setor em que representa liderar o ranking de acidentes.

Posteriormente, o presidente do STIU-MT, Dillon Caporossi, parabenizou a ação do TRT e destacou a importância dos trabalhadores redobrarem a atenção. “Companheiros e companheiras não coloquem a mão em cumbuca, pois a vida é o bem mais valioso que possuímos”, reforçou.

Cemat > Endicon > Enecol > Líder > Reluz > STS

Assembléia Geral

16 de abril de 2013

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A disposição de luta dos trabalhadores demonstrava claramente que era impossível acabar com a greve. Por isso as empresas terceirizadas (Endicon, Enecol, Líder, STS e Reluz) tiveram que negociar o Acordo Coletivo de Trabalho 2012/2013, no qual ficou definida a manutenção de todas as cláusulas do ACT 2011/2012 com reajuste monetário pelo INPC (já concedido pelas empresas). O piso salarial será R$ 700 em agosto, o Vale Alimentação R$ 200 em setembro, o aumento da participação da empresa no Plano de Saúde passará de 50% para 75%, em setembro, bem como o abono das faltas ocorridas durante a greve e a não punição aos participantes da greve.

Vitória conquistada graças a combatividade dos trabalhadores. Vitória conquistada graças à luta da diretoria do STIU-MT, que organizou e conduziu a greve, mostrando, mais uma vez, firmeza e compromisso com os trabalhadores.

Os trabalhadores sabiam o quanto era justa a greve, visto que desde o começo tentaram negociar um Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) que respeitasse seus mínimos direitos. Direitos que as empresas insistiam em desrespeitar, agindo movidas unicamente pela ganância por lucros cada vez maiores, à custa da exploração sem limites daqueles que constroem o setor elétrico com suor e muito trabalho.

Sabendo que estavam ao lado da justiça e da verdade, os trabalhadores lutaram com fé e sem medo, mesmo recebendo pressões e ameaças de representantes das empresas, até a vitória. Nossa fé na verdade e naquilo que é justo foi muito importante para a conquista da nossa vitória. “Nossa força ficou demonstrada com a unidade para defender nossos direitos, mantendo uma paralisação que durou 26 dias em Cuiabá e no interior do Estado”, resgatou Dillon Caporossi, presidente do STIU-MT. “Isolado o trabalhador não tem como lutar e resistir. Mas unidos e conscientes de seus direitos os trabalhadores sempre serão vitoriosos”, afirmou Dillon.

Dillon também destacou o papel desempenhado pelo STIU-MT na mobilização e condução da greve e negociação do acordo com as empresas. “Mais uma vez ficou o ensinamento do quanto é importante Sindicato comprometido com a luta do trabalhador”, ressaltou.

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