Nas datas de 4, 5, 6 e 7 de março o Sindicato dos Urbanitários realizou eleição para escolha dos Delegados Sindicais, na região de Barra do Garças. Visando garantir a participação democrática dos trabalhadores, durante os quatro dias as urnas percorreram os municípios da região do Araguaia coletando os votos.

Votaram 82 associados, nos quatro candidatos inscritos, sendo que o resultado foi o seguinte:

  • Moacir José Brancher: 28 votos;
  • Nilton Cezar Santana Dourado: 20 votos;
  • Sidecley Resplande de Almeida 18 votos;
  • Elcione Fraga Mota: 14 votos;
  • Branco: 1 voto;
  • Nulo: 1 voto.

Foram percorridos 3.800 Km, e a urna só não chegou em dois municípios nos quais existiam eleitores, devido as estradas estarem intransitáveis.

Além de Barra do Garças, mais cinco regiões participarão da escolha de Delegados Sindicais, através do voto direto, tendo como cidades pólo: Rondonópolis, Cuiabá, Cáceres, Jaurú e Sinop, conforme quadro abaixo:

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Os trabalhadores elegerão Representantes Sindicais junto às empresas: Endicon, Enecol, STS, Eletronorte e Cemat.

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Na noite do dia 23 de janeiro foi realizada a solenidade de posse da Diretoria, Conselho Fiscal e Representantes junto à FNU.

Durante a solenidade, que contou com a presença de familiares e trabalhadores das empresas, o presidente Dillon Caporossi agradeceu a presença de todos e reafirmou o compromisso para manter e ampliar as conquistas de todos os trabalhadores, destacando a necessidade da luta para que os terceirizados tenham benefícios, tais como, plano de saúde, PPR, gratificação de férias, adicional para dirigir, entre outros, iguais aos trabalhadores da Cemat, já que exercem a mesma função. O presidente enfatizou que esta meta é perfeitamente viável, já que no mês de maio de 2012, por exemplo, a Cemat pagou para as empreiteiras pela prestação de serviço de mão de obra, a importância de R$8,5 milhões, sendo que neste mesmo mês a folha de pagamento dos empregados próprios da Cemat foi de R$6,5 milhões, conforme demonstrado no Tribunal Regional do Trabalho durante a greve de 2012.

Dillon afirmou que manter e ampliar as conquistas beneficia os trabalhadores, bem como a sociedade como um todo, seja o comércio e a indústria do Estado de Mato Grosso, dando como exemplo, o vale alimentação, cláusula do Acordo Coletivo de Trabalho, que só no ano de 2013 vai injetar na economia do Estado R$18,1 milhões. O mesmo acontece com as demais cláusulas do Acordo Coletivo de Trabalho, tais como, plano de saúde, retorno de férias, gratificação para dirigir, entre outras.

O presidente do sindicato afirmou que apoia as medidas de redução do preço da energia elétrica com a melhoria dos serviços prestados para a população, especialmente, em um estado como Mato Grosso que, devido as altas temperaturas, a pessoa que trabalha tem o direito de ao chegar a sua casa poder assistir um jornal e dormir com o ar-condicionado ligado. “Isto não se trata de luxo, mas sim de uma necessidade para o bem-estar do cidadão”, falou Dillon.

Ele prosseguiu dizendo que a redução do preço de energia elétrica não pode ser feito nas costas dos trabalhadores com a perda de direitos e a precarização das condições de trabalho através da terceirização, citou estudos feitos pela FIRJAN (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro) em 2011, que demonstra que o custo de geração, transmissão e distribuição (sem imposto e encargos) no Brasil é superior às tarifas finais em países como, Estados Unidos, Canadá, entre outros. Nos Estados Unidos, o custo final da energia elétrica industrial é de 124.7 (R$/MW/h), enquanto no Brasil somente a geração, transmissão e distribuição (GTD) é de 165.5 (R$/MW/h). Dillon disse que o salário do trabalhador norte-americano é maior que o salário do trabalhador brasileiro. Ficando comprovado, desta forma, que o fator encarecedor da energia elétrica no Brasil não é o salário do trabalhador. Por essa razão, é necessária uma ampla mobilização e discussão da sociedade mato-grossense e brasileira sobre qual o modelo para o setor elétrico que garanta serviços de qualidade por um preço justo.

Finalizando o presidente citou trechos do hino nacional, “Verás que um filho teu não foge a luta (…)”, para reiterar o compromisso de manter e ampliar as conquistas dos trabalhadores, bem como para a definição de um modelo para o setor elétrico que beneficie a sociedade.

DIRETORIA EFETIVA:

Diretor Presidente: Dillon Caporossi, Diretor Vice-Presidente: Reginaldo Luis da Silva Ferraz, Diretor 1º Secretário: Ednilson da Costa Navarros, Diretor 2º Secretário: Milton Sérgio de Souza, Diretor 1º Tesoureiro: Walter de Jesus Miranda, Diretor 2º Tesoureiro: Daladier Caporossi, Diretor Social: José André Paes de Oliveira;

CONSELHO FISCAL:

1º Membro: Joaquim Waldir de Souza, 2º Membro: Naurelino da Costa Lima, 3º Membro: Ézio Galdino de Figueiredo;

REPRESENTANTES JUNTO À FNU:

1º Membro: Antônio Carlos Serra, 2º Membro: Jorge Alberto de Arruda Moreira;

SUPLENTES DE DIRETORIA:

1º Membro: Mário Tristão Bueno, 2º Membro: Celso Edson Bianchi Barreto, 3º Membro: Luís Fernando da Silva Ferraz, 4º Membro: Ademil da Silva Barbosa, 5º Membro: Ismael Correa, 6º Membro: Ary da Silva Taques, 7º Membro: Girlayne Carla Almeida Santos;

CONSELHO FISCAL – SUPLENTES:

1º Membro: Augusto Cézar de Barros, 2º Membro: Luzinete de Oliveira Neves Trani, 3º Membro: Joanil Rosa Sant’Ana Mendes;
REPRESENTANTES JUNTO À FNU – SUPLENTES:

1º Membro: Vamil de Almeida Campos, 2º Membro: Patrícia Borges, cujo mandato será compreendido pelo período de 24 de janeiro de 2013 a 23 de janeiro de 2016.

O Sindicato dos Urbanitários encaminhou nesta quarta-feira (16/01/2013) carta ao interventor da Aneel na Cemat, Jaconias de Aguiar, pedindo providências para coibir abuso contra os trabalhadores e descumprimento da CLT, do Acordo Coletivo de Trabalho e da Constituição Federal, no CRS de Rondonópolis.

Na carta, o presidente do STIU-MT, Dillon Caporossi, relatou a situação vivenciada pelos trabalhadores lotados no CRS Rondonópolis, os quais são pressionados pelos gerentes a assinarem o Termo de Alteração de contrato de trabalho, concordando com a mudança de horário de expediente.

A conduta dos gerentes afronta o artigo 468 da Consolidação das Leis de Trabalho (CLT), Acordo Coletivo de Trabalho, bem como à Constituição Federal do Brasil.

Diante do exposto, o Sindicato solicita providências imediatas, sob pena da adoção de medidas judiciais cabíveis.

Clique aqui e leia a carta

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No dia 14/12 foi realizado o “5º Natal com fé. Firme na Luta!!!”, os trabalhadores participaram do ato ecumênico celebrado pelo pastor Pedro Paulo e pelo padre Felisberto.

Em seguida, o presidente do sindicato, Dillon Caporossi, cumprimentou os trabalhadores, trabalhadoras e familiares desejando um feliz Natal e um Ano Novo repleto de saúde, prosperidade e felicidade. O presidente reiterou, ainda, o compromisso do nosso sindicato na luta para manter e ampliar as conquistas, pela primarização dos serviços das áreas fins que foram terceirizados pela Cemat e, ainda, pela necessidade de uma ampla discussão com a sociedade visando a melhoria do setor elétrico de Mato Grosso, inclusive ressaltando a necessidade de demonstrar para a população o que compõe efetivamente uma conta de luz.

Após o tradicional “Firme na Luta!!!” bradado por todos, teve início o show da banda Cronos festejado pelos trabalhadores.

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O presidente do STIU-MT, Dillon Caporossi, concedeu na manhã desta terça-feira (06/11/2012) entrevista à TV Centro América. Durante a gravação, o presidente comentou sobre a carta que foi entregue ao Ministro-Chefe da Secretaria Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, na segunda quinzena do mês de outubro.

O documento contendo a deliberação dos trabalhadores, que em assembleia geral decidiram pelo interesse em adquirir parte das ações da Cemat foi apresentado ao Ministro-Geral que encarregou-se de agendar audiência entre os representantes do Sindicato e Governo Federal.

Na ocasião, Dillon Caporossi reafirmou a necessidade dos trabalhadores da Cemat terem participação acionária, como forma mais prática de garantir a transparência na gestão e a qualidade nos serviços.

O modelo de gestão de empresa com a participação dos trabalhadores visa o fornecimento de energia de qualidade e mais barata, sendo fundamental para a transformação do nosso estado, de produtor de commodities para um estado desenvolvido e sustentável ambiental, econômica e socialmente.

Entrevista completa sobre os assuntos deverá ser veiculada na noite desta terça-feira.