Assembleia Geral realizada na manhã do dia 03 de maio, com a participação maciça dos trabalhadores, em Cuiabá e no interior do Estado, rejeitaram a proposta de PLR 2019 da Energisa Mato Grosso. A decisão foi tomada após os trabalhadores analisarem a referida proposta, constatando que ela é discriminatória entre os trabalhadores e os que ocupam cargo de gerência e direção da Empresa. Para os trabalhadores em geral, a Empresa propôs regras que vinculam ao salário base, lucro líquido, indicadores, metas e pesos (BSC), extremamente rigorosos com grande chance de zerarem.

Já por outro lado, para os gestores e diretores, a Empresa garante o pagamento de 3 a 8 salários base, independente do resultado alcançado, sendo que as metas, pesos e indicadores (BSC para os gestores) ela não divulga.

Dessa maneira, os trabalhadores rejeitaram a proposta da Empresa, reivindicando que no PPR 2019 sejam incluídos indicadores que reflitam diretamente o quanto os empregados estão sendo sobrecarregados nos últimos anos. Foi aprovado que seja considerado no novo Programa os seguintes fatores, entre os anos de 2014 a 2018:

  • Números de empregados próprios e terceirizados;
  • Extensão da rede de distribuição em quilômetros;
  • Mercado de venda de energia;
  • Número de clientes.