Na Assembleia Geral realizada pelo STIU/MT na manhã desta 5ª feira (30/8), para discutir a renovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2018/2020, registrou-se uma grande participação dos trabalhadores, demonstrando união e o espírito de luta dos Urbanitários. Além da disposição de luta a mobilização foi uma manifestação muito clara de que os Urbanitários estão conscientes que a renovação do ACT é mais do que justa, pois o gasto com pessoal nos últimos quatro anos (2014-2017) correspondeu a 3,21% da receita operacional da Energisa MT, sendo que a empresa faturou nos últimos quatro anos R$ 20,8 bilhões. Enquanto isso, pagou para as empreiteiras, tendo como principal beneficiaria à Energisa Soluções, R$ 919,60 milhões.

A Pauta de Reivindicações aprovada na Assembleia Geral, cobra da empresa apenas o reconhecimento a direitos básicos, num contexto financeiro no qual a Energisa MT tem alcançado faturamentos astronômicos, graças à dedicação dos trabalhadores.

PARTICIPAÇÃO DEMOCRÁTICA

Antes da realização da Assembleia Geral para a elaboração da Pauta de Reivindicações, o STIU/MT realizou pesquisa de opinião para que os trabalhadores manifestassem democraticamente sobre as reivindicações. Além disso, o resultado da pesquisa contendo as sugestões para a Pauta de Reivindicações foi amplamente debatida na Assembleia Geral que contou com a participação em massa dos trabalhadores.

Portanto, elaborada com a participação democrática e em massa dos trabalhadores, a Pauta de Reivindicação representa o pensamento de cada Urbanitário em relação a um Acordo Coletivo que garanta a justa contrapartida pelo trabalho e dedicação à Energisa MT.

A Assembleia Geral teve 4 horas de duração, realizada no Portão 7, Complexo Barro Duro, nos municípios de Cáceres, Matupá, Barra do Garças, Confresa, Sinop, Rondonópolis e transmitida em tempo real no facebook para o todo o Estado de Mato Grosso.