16072013

No dia 16/07/2013, os trabalhadores da Endicon, Enecol, Líder, Reluz e STS reunidos em Assembleias Gerais Extraordinárias, as quais foram realizadas na sede do STIU-MT e no interior do Estado, analisaram a realidade vivenciada pela Cemat – tomadora dos serviços terceirizados – avaliaram a possibilidade de a Justiça aprovar o plano de recuperação judicial feito com a participação da Energisa, a decretação da falência do Grupo Rede, a caducidade da concessão da Cemat e a hipótese de prorrogação da intervenção. Neste panorama, os trabalhadores decidiram pela não deflagração da greve, rejeitaram as propostas das empresas e aprovaram a instauração do dissídio de natureza econômica de comum acordo com as empresas, para que o Tribunal Regional do Trabalho decida sobre as cláusulas em que os terceirizados reivindicam a equiparação dos direitos aos dos empregados da Cemat, pelo fato de prestarem o mesmo serviço.

Nas AGEs foi também aprovada a Assembleia Permanente, para que os trabalhadores estejam mobilizados e acompanhem o dissídio coletivo.

Também foi discutido pela AGE que o Sindicato dos Urbanitários de Mato Grosso convide outras entidades sindicais, a começar pelas que representam os trabalhadores do Grupo Rede, para discutirem junto com os trabalhadores o papel e a responsabilidade da Aneel, diante da crise que afeta as empresas do Grupo.

Denúncia

Sindicato denunciou junto à Superintendência Regional do Trabalho, as graves violações as normas de saúde e segurança do trabalhador, praticadas pela Enecol e outras empresas terceirizadas, já previamente levadas ao conhecimento do interventor da Cemat, Jaconias de Aguiar.

Prezada Sra. Sônia Santos,
Chefe do NEFIT (Núcleo de Fiscalização do Trabalho).

Vimos por meio deste, denunciar as graves violações as normas de saúde e segurança do trabalho praticadas pela empresa Enecol prestadora de serviço terceirizada da Cemat (concessionária de serviços públicos de energia elétrica no estado de Mato Grosso).

Segue em anexo, fotos que exemplificam algumas destas violações, tais como, banheiros interditados com o vaso sanitário afundando, esgoto a céu aberto, falta de papel higiênico, de copo descartável, sala de descanso e espaço de permanência dos empregados inadequados e insalubres, viaturas sucateadas e com documentação atrasada, isso tudo, já devidamente cobrado da empresa e da tomadora de serviço na pessoa do interventor Sr. Jaconias de Aguiar.

Informamos, ainda, que as empresas Reluz, Endicon, Líder e STS também são prestadoras de serviços terceirizadas da Cemat e cometem graves violações as normas de saúde e segurança do trabalho, como por exemplo, falta de banheiros adequados, sala de descanso e espaço de permanência dos empregados inadequados e insalubres, entre outros.
Desta forma, solicitamos de Vossa Senhoria, as providências necessárias em caráter de urgência para efetuar fiscalização e autuação das empresas, cujos endereços são:
Endicon Cuiabá (Cemat – Portão 06 do Complexo Barro Duro – Rua da Saudade, s/nº – Jardim Leblon). Fone: (65) 2127-4547.

Enecol (Cemat – Portão 06 do Complexo Barro Duro – Rua da Saudade, s/nº – Jardim Leblon). Fone: (65) 3028-4203.

Reluz Cuiabá (Cemat – Portão 06 do Complexo Barro Duro – Rua da Saudade, s/nº – Jardim Leblon). Fone: (65) 3686-3228.

Líder Sinop (portão principal da Líder – Rua Joao Pedro Moreira de Carvalho, 3734 – Setor Industrial – Sinop/MT). Fone: (66) 3531-6188.

STS Cáceres (portão principal da STS – Av. Getúlio Vargas, 1589 – Vila Mariana, Cáceres/MT). Fone: (65) 3224-1572.

Líder Barra do Garças (portão principal da Líder – Av. Gov. Jaime Campos, s/n, Km 5, Quadra 114, Lote 2, Jardim Nova Barra, Barra do Garças/MT). Fone: (66) 3401-8221.

Endicon Rondonópolis (portão principal da Endicon – Rua Mascarenhas de Moraes, 510 – Cidade Salmen – Rondonópolis/MT). Fone: (66) 3423-3882.

Colocamo-nos a inteira disposição, para as providências e esclarecimentos que se fizerem necessários.

STIU-MT

Mobilização

Os trabalhadores decidiram que, caso a fiscalização não ocorra até o dia 19/07/2013, no dia 22/07/2013 estarão em Assembleia Geral na porta das empresas, exigindo que as normas de saúde e segurança sejam respeitas pelas empresas terceirizadas, bem como pela Cemat. A entidade sindical adotará as medidas judiciais cabíveis.